Nenhum lixo é pessoal, o que quer dizer que é de todos, faz parte da própria natureza do homem, agora, ainda que sejamos incapazes de sentir o peso dos nossos resíduos, lembremos que existe vida no lixão, semelhante à nossa, mas que vive do lado oposto do consumo. Eles existem onde termina o nosso parco horizonte, na terra final dos nossos objetos
um ode aos catadores!
Muito mais urbanos do que o resto de nós que frequentamos o xópin - alpinistas de hipnóticas escadas rolantes, deslizando no consumo - mas isso é viseira, niilismo.
O ofício dos catadores confere sentido à cidade.
palavras correndo atrás de sentido, o sentido correndo atrás da loucura. Resgatei diversos poemas, aforismos, conjuntos de palavras, de minha autoria. Postarei alguns dos textos nesse blog.