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domingo, 29 de julho de 2012

filosorir


isso aqui é uma comédia
a linguagem dos esquilos
é pra despistar a selva de matracas
isso aqui é uma tragédia
cômica
peço emprestado a ideia dos finos pensadores que adubam minha mente
traduzindo as cores. rindo das dores. sem ganhadores ou perdedores, puro e simplesmente.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Admirando fotografias num quarto escuro

Tem uma rua especial, um morro sem saída, que me dá a visão mais espetacular da noite que é possível ter aqui- a lua é uma gigante íntima e acolhedora, e o céu, ânsias de me perder em sua vastidão . Se eu abaixo os olhos,  vou perceber que estou num beco mal iluminado, não seguro, meio a despachos, e tubinhos vazios de cocaína.
[já encontrei uma nota de dez nesta mesma ruela, e muitos objetos que pareciam dinheiro depois]

Na condição de admirador,  sinto gratidão por tudo que vejo . Posso mastigar todo esse cenário e não me saciar dele por um bom tempo.


 
       nhaaam vou dormir!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Formas existem que não compreendo
[de pensar. porque são daquele jeito, e não desse
só por isso
[quando não sou direto
e nem muito sincero, perco tempo]
se penso em uma pessoa de cabeça não muito clara
                       esquizofrênica.
incontrolável
           humana errada
                                     titã certo
percebê-lo e odiá-lo parece tão natural que não deve ser.  


domingo, 24 de junho de 2012

xô dimanche!

Domingo vem diluindo vontades, ampliando solidões,  foi programado , ao longo dos anos de cosmologia burguesa, para ser insuportável, de forma que o próximo dia, de trabalho, pareça reconfortante.
O tédio está ali, em companhia dos homens e animais ,impregnando o vazio dos quartos sem janela e dos pontos de ônibus.


domingo, 17 de junho de 2012

Eu tenho uma opinião

Eu, o fantasma por trás da máquina, sou voluntário , no período em que escrevo, na Rio+20. Não consigo, talvez por falta de tempo, ou um pouco de preguiça intelectual, me manter a par da teia de ideias que cortam o cenário do evento, acredito que  Cúpula dos Povos faz parte do mesmo organismo, muito próxima ao que vem a ser a consciência, responsável pelo questionamento ético.
O que posso dizer com certeza é que na prática do voluntariado até agora, a forma pela qual o Comitê da Organização, junto com monitores, comigo e outros voluntários têm encarado os problemas  mostra que apagou-se na memória, o intuito inicial, de ser um momento histórico, onde a humanidade faz uma decisão - é um exagero linguístico, mas é uma decisão em massa.
Repensar a forma de lidar com as pessoas, com o meio ambiente foi posto de lado pelas m-e-s-m-a-s respostas programadas. A gestão adequada dos resíduos sólidos, por exemplo, não está sendo empregada sistematicamente, dá-se prioridade em manter uma ordem de fachada.  Não me queixarei se o objetivo da Organização é o de fazer parte dos grandes eventos nacionais, ou um palco global apropriado. Contudo, há um pragmatismo - que não cabe Momento.

Mas o mesmo? De novo?
Assim, serão mais quantas vezes vinte?
Na minha perspectiva,de esqueleto vivo de um um espaço de discussão da sustentabilidade,da cabeça aos pés, observo as contradições acontecendo  o tempo todo.



sexta-feira, 8 de junho de 2012


Mudança.
Lá pra onde eu vejo
na perspectiva do Sol, estrela mãe do Planeta
toda a gente, animal, substância
Dar à luz.