Eu, o fantasma por trás da máquina, sou voluntário , no período em que escrevo, na Rio+20. Não consigo, talvez por falta de tempo, ou um pouco de preguiça intelectual, me manter a par da teia de ideias que cortam o cenário do evento, acredito que Cúpula dos Povos faz parte do mesmo organismo, muito próxima ao que vem a ser a consciência, responsável pelo questionamento ético.
O que posso dizer com certeza é que na prática do voluntariado até agora, a forma pela qual o Comitê da Organização, junto com monitores, comigo e outros voluntários têm encarado os problemas mostra que apagou-se na memória, o intuito inicial, de ser um momento histórico, onde a humanidade faz uma decisão - é um exagero linguístico, mas é uma decisão em massa.
Repensar a forma de lidar com as pessoas, com o meio ambiente foi posto de lado pelas m-e-s-m-a-s respostas programadas. A gestão adequada dos resíduos sólidos, por exemplo, não está sendo empregada sistematicamente, dá-se prioridade em manter uma ordem de fachada. Não me queixarei se o objetivo da Organização é o de fazer parte dos
grandes eventos nacionais, ou um palco global apropriado. Contudo, há um
pragmatismo - que não cabe Momento.
Mas o mesmo? De novo?
Assim, serão mais quantas vezes vinte?
Na minha perspectiva,de esqueleto vivo de um um espaço de discussão da sustentabilidade,da cabeça aos pés, observo as contradições acontecendo o tempo todo.
0 comentários:
Postar um comentário