olho-me no espelho, o meu rosto me parece mais magro. Intermediando a imagem e eu, objetos servem de ponte, uma cadeira de vime, um berimbau. Agora as coisas que eu não consigo ver: objetos da minha cabeça. Também roda um redemoinho de confusão entre mim e a minha feição afinada.
Confusão. O fado é a faca, o pão sou eu.
figura para mim confortável, abandonar a forma humana e abraçar a fôrma de pão, antes eu fosse um miolinho de pão, não sentir o tédio ao mesmo tempo que me desintegro na boca.
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